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sábado, 28 de agosto de 2010

Por que participar de Conselhos Municipais (1) - Letterio Santoro



Pablo Picasso - Dança da Juventude - 1966

Por que participar de Conselhos Municipais (1) 


Letterio Santoro




Viemos para Garça no final do ano de 1988, logo depois, portanto, da promulgação da atual Constituição Federal (CF), também chamada de Constituição Cidadã. Uma das mais admiráveis inovações introduzidas em suas páginas pela Constituinte foi a versão atual do parágrafo único do artigo 1º, que diz: “Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. A expressão de apenas duas palavras - “ou diretamente”- inserida no texto da Lei Magna, nunca antes imaginada em nosso país, quanto mais publicada em lei, e que lei!, é quase revolucionária. 

Na verdade, os constituintes nada mais fizeram do que reconhecer uma realidade existente na década de oitenta, quando os movimentos sociais, animados por instituições de credibilidade nacional (Igrejas, Universidade, OAB e outras), se conscientizaram, se organizaram e se mobilizaram, conquistando de vez o seu espaço na luta por reivindicações que se transformariam em direitos. Estava assim aceita e estampada na CF (esperamos que para sempre!) a tão necessária democracia participativa, através da qual a sociedade organizada participa diretamente das decisões maiores da cidade junto com o representante, eleito pelo povo. Agora, sim, com essas duas partes envolvidas, pode-se realmente dizer que “todo poder emana do povo”. 

Garça talvez tenha sido um dos primeiros municípios do Brasil a criar por lei o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (COMDICRA). Fê-lo, porém, sem nenhuma discussão prévia, às pressas, de uma maneira meio capenga, como se viu logo depois, mas implantou-o no mesmo ano (1990) da promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). 

Foi durante análise do ECA, em Marília pelo Fórum de Defesa DCA, e em São Paulo pelo nosso recém-fundado Sindicato (o combativo Sitraemfa que ajudei a criar), que começamos a entender melhor o contexto de pressão da sociedade organizada na Constituinte para introduzir artigos na futura CF. O Prof. Antônio Carlos Gomes da Costa, um dos redatores e especialistas em ECA, nos dizia de uma tradição anglo-saxã de participação nos conselhos, como um modo de se exercer a democracia participativa. O que era tradição em alguns países, era ainda uma novidade para nós brasileiros. E citava os dois artigos básicos da CF (204 e 227), além do art. 88 do ECA, onde se explicitava a democracia participativa através da descentralização político-administrativa e da participação da população. 

Coisas novas e inovadoras na CF e nos grandes Estatutos (Leis federais) que se seguiram ao longo desses vinte e dois anos, como o ECA, a LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social), o Estatuto do Idoso e o Estatuto da Cidade entre outros. E foram pipocando os Conselhos Municipais, os Estaduais e Nacionais, estes últimos dando as diretrizes maiores, colocadas em prática na legislação municipal. Toda essa inovação supõe mudança de mentalidade. E mudar a mentalidade do ser humano, explicavam os especialistas como que nos prevenindo para as dificuldades na implantação da Lei, é a parte mais difícil na mudança da realidade cruel. 

Foi o que constatamos nos primeiros dez anos de implantação do ECA pelo Brasil afora. Só para dar um exemplo concreto aqui em Garça. A lei de criação do COMDICRA foi aprovada, como ficou dito, em 1990, no governo Panza Neto; mas a posse do primeiro Conselho Tutelar, exigido pelo ECA, só se deu em 1997, no governo Júlio Marcondes. E durante o primeiro governo Faneco (1993-1996) o que ocorreu? O que, apesar de nosso esforço profissional de técnico da Febem, de nosso alerta da tribuna da Câmara (Tribuna Livre), de nossos artigos na imprensa no governo anterior, não havia acontecido: o aumento da conscientização, organização e mobilização, lideradas por outras pessoas da cidade e por técnica da Prefeitura, na criação do Fórum de Defesa DCA (Helena Müller, Cida Piola e outros), em seminários sobre os direitos da criança, em reuniões de estudo na Prefeitura que redundaram na alteração completa da primeira lei do COMDICRA e na preparação da primeira lei de criação do COMAS (Conselho Municipal da Assistência Social). Coisas novas a exigir nova mentalidade. 

Vinte e dois anos depois da promulgação da CF de 1988, com as leis federais implantadas, com o cerco feito aos municípios, entenda-se, com os governos estadual e federal cobrando dos Prefeitos, com os convênios de todo tipo, começa-se a criar uma tradição de participação. 

É impressionante o número de conselhos criados nos municípios ao longo desses anos de garantia, na CF, de democracia participativa no Brasil. Hoje nenhum Prefeito se surpreende por criar novos conselhos. Houve resistência no início, vinte anos atrás e até menos. Hoje os Prefeitos estão esclarecidos, são cobrados, são incentivados. Hoje até para receber dinheiro do governo federal na área da Cultura, por exemplo, como foi o nosso caso, foi necessário criar-se o Conselho Municipal de Cultura (CMC). Ganhamos um programa (Ponto de Cultura) por termos o CMC. 

Agora também começou suas atividades o CODEPAC (Conselho de Defesa e preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da cidade de Garça), com representantes do Poder Público e da Sociedade Civil organizada, que cuidará, entre outras coisas, do tombamento de bens móveis, imóveis, imateriais de reconhecido valor para o município. É a aplicação do fator social que está reconhecido na propriedade.



Texto publicado no Jornal Comarca de Garça 
no dia 28 de agosto de 2010 na Coluna Opinião, página 2.

Letterio Santoro, é aposentado, poeta, 
cronista e membro da APEG

sábado, 21 de agosto de 2010

Sobre um Poeta Garcense: José Luiz Freire Bottino - Letterio Santoro


Sobre um Poeta Garcense: José Luiz Freire Bottino 


Letterio Santoro


Quem me levou a ler as três primeiras obras literárias – UTOPIA, REVOLUÇÃO e ANTES EU SONHAVA...HOJE NEM DURMO – do poeta garcense José Luiz Freire Bottino foi o livro PANORAMA DA LITERATURA GARCENSE (PLG), publicado em maio de 2010, de autoria de outro escritor garcense, o Prof. Luiz Maurício Teck de Barros. 

De fato, o livro PLG é resultado de paciente pesquisa do autor sobre perto de uma centena de obras da estante Canto da Terra na Biblioteca Municipal, onde se acham exemplares de livros de escritores garcenses, doados por seus autores. Pois da página 57 à 59, com fotografia do escritor e das capas de seus três livros na referida estante, o PLG trata exclusivamente de aspectos da vida e da obra de José Luiz Freire Bottino. Tudo de modo sintético, característica desse escrito do poeta Maurício Teck. E uma das conseqüências da leitura e releitura do PLG foi despertar em mim a curiosidade de ler os autores de que trata no livro, entre os quais se encontram as obras de José Luiz Freire Bottino. 

Este poeta garcense não me era totalmente desconhecido, pois, em tempos passados, antes ainda de publicar seus dois primeiros livros UTOPIA e REVOLUÇÃO, eu lia, com apreço e admiração, poemas seus publicados nas páginas sempre acolhedoras do jornal Comarca de Garça. Era ele então um novel poeta, cujos versos tratavam de assuntos candentes, incomuns na pena de um jovem de nossa cidade de Garça. Convenhamos que os sentimentos, e pensamentos, e emoções, e sonhos de José Luiz Freire Bottino são até comuns a outros jovens e adolescentes. Mas, por alguma razão, os outros jovens não têm coragem e ousadia (ou por ignorância, ou por medo, ou por vergonha, ou por outra razão) de registrar, organizar, publicar e, portanto, se expor, como o Bottino se expôs. 

Quem, adolescente ou jovem, não esconde no peito a sua Utopia, ou não sonha com a sua Revolução? Só o jovem José Luiz Freire Bottino, porém, publicava seus poemas cheios de Utopia e de Revolução nas páginas do jornal Comarca de Garça. Garcense de nascimento, contando hoje com 34 anos de idade, José Luiz cultiva uma poesia de alto cunho social. Um tipo de poesia incomum em páginas de jornais. José Luiz Bottino critica os erros das pessoas, das instituições e da sociedade em geral em busca de um ideal (UTOPIA), a ser alcançado com luta individual e coletiva (REVOLUÇÃO). 

De repente, porém, anos atrás, o poeta calou sua voz no periódico. Gostava eu de ler os seus versos cheios de vida, cheios de sonhos, cheios de críticas, cheios de revolução, aos sábados, no Caderno 2 do jornal Comarca. Interessante (e vai aí um pormenor curioso) que descobri, numa de suas obras a verdadeira razão de sua interrupção. Não a exponho aqui, a fim de despertar nos leitores, o interesse em ler seus poemas e tentar achar onde está o pormenor curioso. 

Outra característica da poesia de José Luiz Freire Bottino é a simplicidade de seu verso: todos que o lerem compreenderão sua mensagem honesta. Acredito que sua simplicidade decorra de sua sinceridade. Bottino é um poeta sincero, franco, natural: fala o que pensa. E falar o que se pensa é sempre arriscado. Ele, no entanto, não se contentou em publicar apenas alguns bons e originais poemas no jornal. Achou pouco. Eu compreendo a atitude desse poeta: as páginas dos jornais são descartáveis. Impressionam um dia, e são arquivadas no outro. Quem acredita na UTOPIA e na REVOLUÇÃO, como ele acredita; quem, como ele, acredita na sua obra como manifestação da UTOPIA (sonho) e da REVOLUÇÃO (luta), nunca se contentará em publicar seus versos apenas no jornal. Fará de tudo para “eternizar” seus sentimentos, pensamentos e sonhos nas páginas dos livros, como os três retirados por mim em primeiro lugar na Biblioteca Municipal, para ler e admirar. Se ele não tivesse, corajosa e ousadamente, publicado suas obras em livros, seus poemas teriam caído no olvido, e não estariam influenciando outros leitores, adolescentes, jovens, maduros ou idosos como eu, na construção da própria Utopia e da própria Revolução. 

E, para animar ainda mais novos leitores a abeirar-se da água límpida da poesia de José Luiz Freire Bottino, ouso comentar com mais vagar um de seus poemas que, acredito, sintetiza tudo o que, até aqui, foi analisado. São impressões de um leitor comum, não são análises de um crítico literário. Sou de opinião, inclusive, que os três livros de José Luiz Freire Bottino – UTOPIA (o 1º), REVOLUÇÃO (o 2º), e ANTES EU SONHAVA...HOJE NEM DURMO (o último na estante Canto da Terra) – os três livros merecem análises de um crítico literário competente, porque Bottino é um escritor garcense diferenciado. Fica aí a sugestão para que os atuais estudantes ou professores de Letras, máxime os Mestres e Doutores da área, nesta rica, gentil e inteligente cidade de Garça, estudem o poeta José Luiz Freire Bottino! 

Mas minha crônica é voltada para o leitor comum. Nela coloco minha opinião sobre um dos poemas do livro REVOLUÇÃO, denominado “Cidade em Movimento”. E por que em especial este? Porque, primeiro, é muito original no tipo de rima introduzido dentro de cada verso. Segundo, porque, se a cidade de que fala pode ser qualquer uma, para mim é o retrato de Garça. E, terceiro, um verso me impressionou de modo particular: o último verso da IV estrofe desse poema, que diz: “Um louco lutando pela revolução, trazendo a utopia em seu coração”. A maior maravilha está contida nesse preciosíssimo verso. Num mundo cheio de contradições, espalhadas nos versos das VI estrofes do poema, no meio do absurdo em que vivemos no nosso tempo enlouquecido, eis que de repente um ser humano se destaca (um louco na opinião dos outros) “lutando pela revolução, trazendo a utopia em seu coração”. Para mim este verso e esse poema são a síntese dos três livros e de toda a obra literária de José Luiz Freire Bottino, escritor garcense, cujos livros tomei emprestados na Biblioteca Municipal por sugestão do PLG, de Maurício Teck. Quem dera que cada um de nós fosse um “louco” como o próprio Bottino se confessa. Sem Utopia e sem Revolução, dentro de cada um de nós, não há no mundo de hoje a tão sonhada transformação. 


Texto publicado no Jornal Comarca de Garça 
no dia 21 de agosto de 2010 na Coluna Opinião, página 2.

Letterio Santoro, é aposentado, poeta, 
cronista e membro da APEG

Teatro Municipal de Garça - Letterio Santoro



Teatro Municipal de Garça


Letterio Santoro


 (A todos aqueles que contribuiram 

para a construção do Teatro Municipal)

                               Bendita seja a mão que construiu em Garça
                               o Teatro de que nos orgulhamos todos,
                               pois nele apreciamos tantas belas artes,
                               reunindo os cidadãos, fraternizando o povo.


                               Não vejo ali o Circo da distante infância?
                               Ali não ouço as árias tão deliciosas
                               como as que o rádio transmitia-nos outrora?
                               Ó corais cujos sons se perdem na distância!


                               O Teatro de Garça me relembra os tempos
                               adolescentes do Ibaté com suas peças,
                               com sua inesquecível Banda, e seus Saraus.


                               E os concertos, e as óperas, e a Dança ainda
                               da gostosa maturidade no Teatro
                               eu revivo agora as emoções da vida inteira.


(Pelo segundo aniversário de sua inauguração: junho de 2008 - 2010)

Soneto publicado no Jornal Comarca de Garça, no dia 21 de agosto de 2010, na página 1-B do 2º Caderno - Sempre aos Sábados.



Letterio Santoro, é aposentado, poeta, 
cronista e membro da APEG

Soneto - Fagner Roberto Sitta da Silva



Soneto

Fagner Roberto Sitta da Silva


                               Este silêncio feito de agonias,
                               de imagens fenecidas, corredores
                               sem fim, onde se perdem os amores
                               buscando portas ou escadarias...

                               Este silêncio feito de alegrias
                               e esperanças perdidas, e de flores
                               murchas, é puro e com fatais clamores,
                               desejos, ao notar as mãos vazias.

                               Ao notar que da percorrida estrada
                               só ficaram as cinzas, pó e nada,
                               e tudo tinha o brilho do puro ouro...

                               E sou, agora, rico do que falta,
                               só restou-me este céu, a lua bem alta,
                               mas das estrelas forjo o meu tesouro!

                                                        16 de agosto de 2010.

Soneto publicado no Jornal Comarca de Garça no dia 21 de agosto de 2010, na página 4-B do 2º Caderno - Sempre aos Sábados.






Fagner Roberto Sitta da Silva, é presidente da APEG, 
poeta e artista-plático. 

Pôr-do-Sol - Leonor de Barros Zago

Pôr-do-Sol


Leonor de Barros Zago
                                                        
                                           Quando finda a tarde,
                                           O sol parece descansar...
                                           Com seus raios a brilhar,
                                           Em todo claro lugar,
                                           O céu mergulha em cores...
                                           Que deixa transparecer,
                                           A pintura escolhida por Deus,
                                           Em tons amarelos, carmim, alizarim,
                                           Parece que o céu fecundou...
                                           A beleza primária da natureza,
                                           Os pássaros festivos...
                                           Em bandos mergulham,
                                           No infinito transcendental
                                           Em busca da infinita paz...
                                           Contida no amor maior,
                                           Deste grande Criador.

Poema publicado no Jornal Comarca de Garça, no dia 21 de agosto de 2010, na página 1-B do 2º Caderno - Sempre aos Sábados.

Leonor de Barros Zago é artista-plástica, poetisa, 
e membro da APEG. 

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

APEG promove mais um encontro amanhã






APEG promove mais um encontro amanhã


A APEG (Associação de Poetas e Escritores de Garça) realiza neste domingo, dia 22, sua reunião mensal, das 15:00 às 17:00 na Biblioteca Pública Municipal Dr. Rafael Paes de Barros.

Segundo o presidente da associação, Fagner Roberto Sitta da Silva, nesta oitava reunião do ano os associados estarão dando as boas vindas a uma nova obra da Biblioteca APEG, assistindo um vídeo sobre a Academia Brasileira de Letras, falando sobre um convite feito pelo o Lions Clube de Garça para um concurso literário, vendo os preparativos para o XI Encontro Poético em Garça, a discussão sobre um projeto de lei que será apresentado na Câmara de Vereadores que criará a Academia Garcense de Letras e relatando as impressões do evento “Dedinho de Prosa: Dá uma beira aí!”.

Como vem acontecendo neste ano, todo o mês o poeta e escritor Letterio Santoro vem fazendo pelo menos um lançamento de livros de sua obra reunida ou de livros por ele organizados. Durante este ano, somente de Letterio Santoro, lançou oito livros. Este que será lançado neste domingo, cujo nome é Lições das Cerejeiras, é o nono lançamento do poeta e escritor. 

Trata-se de um livro em formato de bolso onde serão publicados os poemas compostos para as cerejeiras do lago artificial e seu cultor, e que Letterio Santoro, sempre com o patrocínio de alguma empresa loca, distribui aos visitantes da Festa da Cerejeira. Por conta disso, Letterio Santoro, recebeu da APEG e do Grupo Teatral Imagem Ação um certificado, que foi entregue pelo “Pai das Cerejeiras” Nelson Ichisato, outorgando-lhe o título de Poeta das Cerejeiras de Garça. Com mais este lançamento a APEG vai chegando perto da marca de cinquenta livros lançados. 

Alguns associados da APEG após a reunião de julho: (em pé) Luiz Idálgo, Maria do Rosário Sêga, Vera Sganzela, Carlos Eduardo, Leonor Zago, Célia Izar, (agachados) Letterio Santoro, Veridiana Sganzela, Fagner Sitta e Paulo Scutari.

Para o vídeo de estudos do dia o presidente selecionou uma reportagem do programa Entrelinhas, da TV Cultura, que mostra a Academia Brasileira de Letras. Como será discutida a criação de uma academia aos moldes daquela que é chamada a Casa de Machado de Assis nada melhor do que conhecer um pouco dela. Nesta entrevista o poeta e historiador Alberto da Costa e Silva fala sobre o papel da ABL, criação, seu funcionamento e curiosidades.

A Academia Brasileira de Letras foi criada, no ano de 1897, por grandes nomes de nossa literatura - entre eles, Machado de Assis, Olavo Bilac, Artur Azevedo, Graça Aranha, Guimarães Passos, Inglês de Sousa – e tem como modelo a Academia Francesa. E em 20 de julho de 1897, numa realizou-se a sessão inaugural, na qual estiveram presentes dezesseis dos quarenta acadêmicos. Fez uma alocução preliminar o presidente Machado de Assis. Rodrigo Otávio, 1º secretário, leu a memória histórica dos atos preparatórios, e o secretário-geral, Joaquim Nabuco, pronunciou o discurso inaugural. Machado de Assis foi presidente da ABL até sua morte em 1908.

Os associados também estarão falando de um convite feito pela presidente do Lions Clube de Garça, Maria Luiza Furtado de Oliveira, para que a APEG estivesse participando com a leitura e a seleção dos finalistas de um concurso de redações desenvolvido pelo clube de serviço junto às escolas de Garça, e que tem como tema o civismo por ocasião das comemorações de 7 de setembro.

Os associados também estarão falando dos preparativos para o XI Encontro Poético. Para isso foi criada uma comissão que está vendo todos os seus pormenores: divulgação, cerimonial, homenagem ao patrono do encontro e atrações. O Encontro Poético em Garça será realizado no dia 21 de outubro, um dia após o Dia do Poeta, na Câmara Municipal de Garça e terá como grande homenageado o poeta, professor e jogador de futebol Alcyr da Rosa Lima.

E o maior assunto desta reunião de domingo será a discussão sobre o projeto de lei que criará a Academia Garcense de Letras. O projeto de lei criado pelo vereador Júlio Cezar Kemp Marcondes de Moura foi encaminhado para a diretoria da APEG nesta semana e os associados estarão lendo, debatendo e sugerindo alterações. Uma destas sugestões é a indicação de nomes de poetas, escritores e jornalistas nascidos ou que moraram em Garça para serem os patronos das cadeiras da academia. 

Mas vale também lembrar que o assunto da criação da AGL já foi proposto pelo primeiro presidente da APEG, Luiz Maurício Teck de Barros, e nesta academia alguns nomes de patronos, que seriam nomes garcenses, até foram levantados e votados pela Associação de Poetas e Escritores de Garça, e um esboço foi feito prevendo a existência da AGL e da APEG. 

Isso foi, na época, proposto para não ser criado um Olimpo Literário na cidade, quase que inacessível para outros escritores e poetas da cidade; e faria da APEG uma espécie de escada para a AGL, e a existência das duas instituições traria mais riqueza cultural. Assim existiria a Academia, com suas características e também a Associação, que prosseguiria com os seus trabalhos desenvolvidos durante estes quase seis anos de existência. Isso ocorreu no ano de 2005, quando a APEG ainda nem tinha completado o seu primeiro ano de atividades e foi divulgado em crônica de Letterio Santoro no Jornal Comarca de Garça. No entanto, com o projeto de lei do vereador Júlio César Kemp Marcondes de Moura, os membros da associação vêem que é chegado o momento propício para a criação da tão sonhada Academia Garcense de Letras.

E os associados também vão relatar as suas impressões do evento “Dedinho de Prosa: Dá uma beira aí!”, que ocorreu na noite de 20 de agosto na EMCA, onde o “Grupo Pirlimpimpim – Contadores de Histórias” fizeram a comemoração dos seus quatorze anos de atividades, numa apresentação que teve a participação da Orquestra de Violeiros de Garça.

E entre um item e outro será feito o tradicional sarau de poesia e prosa com trabalhos dos associados. 

A Associação de Poetas e Escritores de Garça se reúne sempre aos quartos domingos na sala de áudio e vídeo da Biblioteca Municipal Dr. Rafael Paes de Barros, localizada na Av. Dr. Rafael Paes de Barros nº 522, das 15 às 17 horas. Para maiores informações, a APEG possui um site hospedado no endereço eletrônico http://apeg.letras.vilabol.uol.com.br com fotos, biografias, notícias, boletim on-line, trabalhos dos associados e também um blog no endereço http://apegletras.blogspot.com sempre atualizado. Outros trabalhos poder ser lidos aqui no Jornal Comarca de Garça, que gentilmente cede um espaço para a divulgação dos trabalhos dos associados. As reuniões da APEG são abertas ao público, e todos os interessados estão convidados para conhecer os trabalhos e os membros da Associação de Poetas e Escritores de Garça.


Texto de Fagner Roberto Sitta da Silva
publicado no Jornal Comarca de Garça,
no dia 21 de agosto de 2010, na página 6.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Amigo Sincero - Luiz Idálgo


"Amigo Sincero"

Luiz Idálgo

(Homenagem de Amigos)

                           (1)Com alegria e esmero neste poema eu quero,
                           mandar um abraço a um amigo sincero.
                           Professor, poeta, escritor e articulista,
                           e por que não dizer artista?
                           Estou falando do meu amigo Letterio.

                           (2)Os apreços pela Literatura,
                           o bom senso e seu falar é poesia pura,
                           seus escritos revelam realeza,
                           tudo o que ele faz é com clareza.
                           Nas crônicas relata os fatos presentes e passados,
                           e o leitor sempre fica agraciado.

                           (3)Parabéns meu amigo Letterio.
                           Obrigado pelo bonito poema dedicado a mim.
                           Se na viola em meu peito cantam os passarinhos,
                           em você cantam os encantos da nossa cidade.
                           Nas cerejeiras coloridas do onduloso lago azul,
                           moram lindas flores da felicidade.

                                                      Paz e bem amigo!
                                                      Nós da APEG admiramos você.

Luiz Idálgo, é aposentado, poeta, violeiro,
e vice-presidente da APEG

Memórias - Fagner Roberto Sitta da Silva





Memórias


Fagner Roberto Sitta da Silva

                              O que o vento fatal aos poucos leva, a vida
                              chama de esquecimento, o que não tornaremos
                              ver... E, mesmo no mar, se pegarmos os remos,
                              nunca iremos achar a nau que foi perdida.

                              Se retornarmos de alma triste, combalida,
                              do fracassado intento,  e, já cansados, vemos
                              só as ruínas... ah, contra isso nada podemos,
                              tudo o que existe finda nesta imensa lida.

                              Mas o que o vento não levou tornou-se parte
                              do tecido de nossas amadas memórias,
                              coleção de momentos unidos com arte

                              pelo Tempo que tece quieto, bem lento,
                              no seu velho tear, nosso manto de histórias,
                              lançando fios de vida pelo forte vento...
                            
                                                            12 de agosto de 2010.



Fagner Roberto Sitta da Silva, é presidente da APEG, 
poeta e artista-plático. 

1.º T de Marketing-noite da ETEC MAM – É sempre tempo de aprender - Paulo Scutari



1.º T de Marketing-noite da ETEC MAM – É sempre tempo de aprender

Paulo Scutari


Paulo, Paulinho, Paulão, tio, pai, e daí vai. Não importa a maneira como tenho sido chamado, o fato é que tem sido uma emoção estar de volta à escola. E um cara de 50 junto com uma galera que vai dos 16 aos 30, em média (a maioria não passa dos 22 anos), dá pra imaginar o ambiente (rsrsr)! Essa coisa meio paternal é quase inevitável, mas não, necessariamente, de minha parte, mas da deles, que acabam vendo na gente um suporte, um ombro, alguém em que se possa contar. 

O cara que até então era radialista e jornalista volta à escola e tenta aprender um pouco mais. Este cara sou eu. Mas, como já disse em texto anterior publicado aqui, não importa a circunstância, o importante é aproveitar a oportunidade e ser bênção na vida de alguém. E acredito, isso posso ser também na minha nova classe, na ETEC MAM (“Monsenhor Antonio Magliano”). 

É lógico que se eu posso acrescentar algo com base nas experiências de vida, de profissão, como pai e marido, é evidente que não vou perder a chance. Mas o legal ainda é que essa moçada alegre, divertida, que ri o tempo todo, que fala até pelos cotovelos, ligada nos 220 (volts) é a mesma que também me chama pras rodinhas, pra integrar os grupos, pra cantar nas festas, para ler os textos, e, acreditem, até pra colocar brincos (aff!! Calma aí, já passei da idade pra ser tão moderninho assim!! 

Deixa isso pros carinhas da casa dos 20, sei lá...). Quanto aos professores, eles acabam botando “mó fé” em mim e daí vem o peso da responsabilidade! Ser o mais velho da classe tem suas implicações, mas a maior: tem de ser (bom) exemplo. OK, eu encaro essa “e vamo vê no que dá”!! Sei que se já tenho conseguido “crescer” na convivência com meus três filhos, meus sobrinhos, no partilhar com minha mulher; sei ainda que posso ser pessoa melhor a cada dia, aprendendo também com essas garotas e garotos. Eles têm muito a ensinar, acreditem. A gente tem de ter “felling” pra sacar o recado, pois nas entrelinhas é que vem a mensagem. 

Quer aprender com os jovens? Tem de entrar e ter a alma deles. Tem de contar histórias pra eles (Augusto Cury – “Pais Brilhantes, Professores Fascinantes”). A gente continua envelhecendo por fora. Normalmente. Mas a gente se renova por dentro. E por menos que pareçam, eles têm muita coisa boa lá dentro. É preciso conquistar. Entender e desvendar esse mundinho. É uma arte, que com dificuldade, tenho exercitado a partir da minha casa. 

Agora não tem mais jeito. Já tô mergulhado até o pescoço. E não pretendo desistir. É um desafio pra mim. Aprender o que o Curso de Marketing pode me ensinar e acrescentar. Mas mais que isso, é uma grande emoção! 

Agora não tem mais jeito, agora já amo essa galera. E já que é Marketing, vai aí uma frase de efeito:“Conte sempre comigo. Na rede dia e noite”. 

É isso aí.

Texto publicado no Jornal Comarca de Garça 
no dia 14 de agosto de 2010, na página 7. 

Paulo Scutari, é radialista, 
jornalista e membro da APEG

Poemas para meu Povo: Uma Homenagem ao Povo Garcense - Letterio Santoro



Poemas para meu Povo: Uma Homenagem ao Povo Garcense 


Letterio Santoro


O tempo de aposentadoria para mim, literariamente falando, significa tempo de colheita. Pois, a partir de 2005, já aposentado, estimulado com a criação da Associação de Poetas e Escritores de Garça (APEG), comecei a publicar a minha obra literária, dividida em prosa e em verso.

Até agora (julho/2010) vieram á luz as seguintes obras poéticas: em 2005, Romanceiro de Garça (1ª edição), Travessia (1ª parte: década de 70) e Travessia (2ª parte: década de 80); em 2006, Poemas do Jubileu e Travessia (3ª parte: década de 90); em 2007, O Eu Herói e Amor Plural; em 2008, Romanceiro de Garça (2ª edição revista e ampliada); e em 2010, Sonetos da Vida Inteira. No total, 8 (oito) livros de poemas, compreendendo versos de minha juventude e maturidade antes de nos mudarmos para Garça em fins de 1988, e criações feitas de então a esta parte. 

Paralelamente, foram sendo publicados, no último lustro, até o mês de julho de 2010, os primeiros cinco volumes da série de artigos, intitulada Crônica do Cidadão, referentes aos anos de 2007 (em 2008), aos de 2008 (em 2009), e aos anos de 2005, 2006 e 2009 (em 2010). Que, somados aos oito livros de poemas, perfazem um total de treze obras literárias vindas à luz em apenas cinco anos. Posso chamá-las sem erro as primícias de uma imensa e rica colheita, resultado abençoado de toda uma vida de 53 anos dedicada ao cultivo das Belas-Letras.

Muitas outras obras, porém, estão por vir, tanto em prosa, quanto em poesia, se o bom Deus me der vida e saúde para continuar a organização de minha obra completa. Só para se ter uma ideia, neste ano de 2010, ano muito significativo para mim, estou conseguindo atingir o objetivo proposto de publicar um livro por mês. Como se viu acima, não se trata de obras de improvisação, mas organização de infindáveis trabalhos escritos ao longo de muitos anos, publicados ou não até a presente data, e que seu autor considera interessantes para a comunidade onde vive. Não são escritos fúteis nem inúteis. Contribuem de alguma forma para o leitor refletir junto comigo. 

Neste mês de julho, por exemplo, estou preparando o primeiro livro de uma série de pelo menos três, denominada POEMAS PARA MEU POVO, composto de poemas publicados ao longo dos últimos 20 anos (de 1989 a 2010) em jornais locais, especialmente o Comarca de Garça, que graciosa e generosamente sempre abriu as suas portas á minha colaboração. Todos esses poemas, portanto, foram sendo publicados paulatinamente, mês a mês, na média de 12 composições por ano. E estão sendo organizadas como livros, na tentativa de, como sonhava o imortal e sempre atual poeta latino Quinto Horácio Flaco, erguer, contra o esquecimento e a morte inevitáveis das páginas dos periódicos, um monumento, mais duradouro que o bronze, dedicado ao povo sempre nobre, gentil e acolhedor da cidade de Garça. 

Estes POEMAS PARA MEU POVO constituem-se numa espécie de espelho a refletir, com arte e graça, as relações possíveis entre o autor e pessoas do presente e do passado, acontecimentos de ontem e de hoje, instituições sociais ou culturais ou políticas da comunidade onde vive ou a ele afetas em algum momento da vida. As Cerejeiras e suas Festas, cidadãos comuns com seu heroísmo exemplar, seus poetas e escritores preferidos na cidade ou fora dela, símbolos da Política e da Fé, parentes ou conhecidos falecidos, artistas desconhecidos, iniciativas interessantes, graças naturais ou artificiais, defesa do meio ambiente, homenagens a bairros de Garça, o homem e as inovações, monumentos da cidade, sonhos de gente simples. Enfim, venturas, aventuras e desventuras do povo garcense. Além de doces lembranças do tempo de colégio. 

Resolvi editar os POEMAS PARA MEU POVO em blocos de (mais ou menos) cinco anos, a partir do 2º semestre de 1989, quando comecei a colaborar para os jornais. Teríamos assim um volume com poemas de 1989 a 1995; outro de 1996 a 2000; o terceiro de 2001 a 2005; e finalmente, se tudo der certo, o último de 2006 a 2010. Permito-me, porém, publicar primeiramente o conjunto de versos de 2001 a 2005 por já estarem organizados. Os anteriores pressupõem uma consulta aos jornais antigos do Comarca para verificar com certeza quais os primeiros poemas enviados ao jornal. E os de 2006 a 2010 é bom sejam dados à luz como livro no início de 2011.

Não acharás nas páginas desses livros, leitor benévolo, bajulação alguma aos pró-homens do momento; críticas às autoridades, sim, sempre vistas como servidores do Povo e não seus senhores. Perceberás também as influências literárias subjacentes a esses escritos, o amor à liberdade e à libertação que os inspira. Enfim, concluirás, com satisfação, que cada poema e o conjunto deles visa tão somente a humanização do ser humano peregrinando por este município.

É proveitoso dizer ao leitor também que tais livros – do primeiro ao último – foram organizados pelo autor e publicados a expensas suas em tiragens sempre modestas (dez cópias) que mal permitem doar um exemplar de cada obra às duas Bibliotecas públicas do município, sortear um ou outro nas reuniões ordinárias, nos Encontros Poéticos e nas Exposições da APEG, e trocar livros com dois outros escritores. Saiba também, havendo interesse do leitor, que exemplares da maior parte desses livros podem ser solicitados à Ketty Cópias, ali na Rua Heitor Penteado, no Centro, onde estão guardados os originais.

Só desejo, por fim, que cada exemplar desta série de livros POEMAS PARA MEU POVO se transforme num buquê de variegadas e perfumosas flores atiradas sobre os cidadãos laboriosos, colaboradores e aguerridos desta cidade de Garça. Para maior glória de meu povo!

Texto publicado no Jornal Comarca de Garça 
no dia 14 de agosto de 2010 na Coluna Opinião, página 2.

Letterio Santoro, é aposentado, poeta, 
cronista e membro da APEG

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Ser bênção na vida de alguém – um objetivo a perseguir - Paulo Scutari



Ser bênção na vida de alguém – um objetivo a perseguir

Paulo Scutari

Qual o propósito de Deus para a minha vida? O que ele quer de mim, afinal, apesar das minhas fraquezas e limitações? Com certeza que eu me distancie daquilo que não o agrade, resista ao mal e faça o bem... sempre. Não é fácil? Claro que não é! Mas é algo que todos que se dizem servos de Deus devem fazer.
No longo da minha vida venho compreendendo que as maiores vitórias têm de começar dentro de nós mesmos. Quando começamos conseguir vencer aquilo tudo que nos impede de sermos pessoas melhores, mais bem preparados estaremos para deixar o Senhor Deus nos usar e, assim, sermos bênçãos na vida de quem nos cerca.
Não é fácil ser um bom pai, bom marido, bom filho, bom amigo ou colega de trabalho. Não existem fórmulas prontas para transformar pessoas num estalo de dedo. Mas há sim um elemento que ajuda e aponta resultados em tempo bem interessante – a nossa fé somada à disposição de querermos mudanças – querermos ser pessoas melhores, primeiramente perante os olhos do Senhor Deus e, por conseqüência, perante as pessoas.
Tenho três filhos – dois adolescentes – 17 e 15 anos – e um de 8. E como administrar a paternidade de maneira que a educação e o relacionamento não se choquem? O Senhor Deus não usa pessoas perfeitas, mas quer usar pessoas dispostas a mudar. E uma vez iniciado o processo, baseado nessa disposição, seu Espírito Santo nos dirige e revela a sabedoria do Alto, somada às experiências pessoais e aos conhecimentos humanos.
Mas um terceiro elemento é necessário para sermos bênção, a começar da nossa família: o amor revelado em ações – afetos físicos como abraço, beijo, olhares de carinho, compartilhar, ouvir, se calar, aprender – inclusive com os de menos idade que a gente. É fácil aplicar isso?
Novamente... claro que não é, porque nem todos tem “espírito de italiano napolitano” – que ri fácil, amoroso, falante, afetuoso, etc.
Pronto! Se nos dispusermos a vencer as barreiras psicológicas, da tradição, da inibição, saímos do ostracismo relacional e vamos conquistar sim os espaços deixados pelo mal para sermos bênção – dentro de casa – e fora dela. Nossas palavras serão mais temperadas com o equilíbrio que eram as palavras do Senhor Jesus; nossas atitudes tenderão, gradativamente, a serem mais racionais e nossa postura diversa será mais adequada para cada situação em que estivermos inseridos. Nunca se esquecendo de perdoar e pedir perdão quando se “pisa na bola”. E um abraço, sem palavras, pode resolver o caso.
Tenho lutado para “ser esse cara”: não para ser lembrado como “bonsinho”, mas se tiver de ser lembrado, que seja como aquele cara que fez de tudo para ser um bom representante de Jesus aqui na Terra – o que não é tarefa fácil para qualquer um que se diz cristão. Mas para ser bênção na vida das pessoas não basta ser “salvo” por Jesus dos meus pecados e alcançar com isso uma eternidade da alma com ele. Tenho de ser servo – aquele que observa, na prática, suas palavras, seus ensinamentos.
O momento é agora pra começar as mudanças – na minha vida – na tua vida.  Fé e disposição. Os demais recursos o Senhor Deus nos dá. E a gente vai conseguir ser bênção na vida das pessoas que nos cercam.

Artigo publicado no Jornal Comarca de Garça,
na edição de 7 de agosto de 2010.


Paulo Scutari, é radialista, 
jornalista e membro da APEG
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