"Poema do Anoitecer"
Luiz Idálgo
(1) Quando chega o entardecer,
Lá no poente o sol desaparece.
Manchas coloridas no céu aparece,
É o crepúsculo; tão logo vem o anoitecer.
(2) Sopra a brisa passeando campo afora,
As florestas ficam perfumosas.
As plantas respiram na noite silenciosa.
Que suavidade em toda a flora!
(3) Cantos de curiangos, no silêncio entoam.
As águas dos riachos, bem longe ecoam.
Os passarinhos recolhem-se em seus ninhos,
Ali ficam dormindo, bem quietinhos.
(4) Cai o sereno e os vergéis ficam molhados,
É lindo ver as gotas de orvalho prateado,
Refletidas pela lua, luzentes do além,
Nos espelhos dos lagos azuis, brilham estrelas também.
01.06.2010
Poema lido na reunião de junho da APEG, referente ao "Dia Mundial do Meio Ambiente."
Luiz Idálgo, é aposentado, poeta, violeiro,
e vice-presidente da APEG
Contato: idalgoluiz@gmail.com
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