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terça-feira, 10 de agosto de 2010

Ser bênção na vida de alguém – um objetivo a perseguir - Paulo Scutari



Ser bênção na vida de alguém – um objetivo a perseguir

Paulo Scutari

Qual o propósito de Deus para a minha vida? O que ele quer de mim, afinal, apesar das minhas fraquezas e limitações? Com certeza que eu me distancie daquilo que não o agrade, resista ao mal e faça o bem... sempre. Não é fácil? Claro que não é! Mas é algo que todos que se dizem servos de Deus devem fazer.
No longo da minha vida venho compreendendo que as maiores vitórias têm de começar dentro de nós mesmos. Quando começamos conseguir vencer aquilo tudo que nos impede de sermos pessoas melhores, mais bem preparados estaremos para deixar o Senhor Deus nos usar e, assim, sermos bênçãos na vida de quem nos cerca.
Não é fácil ser um bom pai, bom marido, bom filho, bom amigo ou colega de trabalho. Não existem fórmulas prontas para transformar pessoas num estalo de dedo. Mas há sim um elemento que ajuda e aponta resultados em tempo bem interessante – a nossa fé somada à disposição de querermos mudanças – querermos ser pessoas melhores, primeiramente perante os olhos do Senhor Deus e, por conseqüência, perante as pessoas.
Tenho três filhos – dois adolescentes – 17 e 15 anos – e um de 8. E como administrar a paternidade de maneira que a educação e o relacionamento não se choquem? O Senhor Deus não usa pessoas perfeitas, mas quer usar pessoas dispostas a mudar. E uma vez iniciado o processo, baseado nessa disposição, seu Espírito Santo nos dirige e revela a sabedoria do Alto, somada às experiências pessoais e aos conhecimentos humanos.
Mas um terceiro elemento é necessário para sermos bênção, a começar da nossa família: o amor revelado em ações – afetos físicos como abraço, beijo, olhares de carinho, compartilhar, ouvir, se calar, aprender – inclusive com os de menos idade que a gente. É fácil aplicar isso?
Novamente... claro que não é, porque nem todos tem “espírito de italiano napolitano” – que ri fácil, amoroso, falante, afetuoso, etc.
Pronto! Se nos dispusermos a vencer as barreiras psicológicas, da tradição, da inibição, saímos do ostracismo relacional e vamos conquistar sim os espaços deixados pelo mal para sermos bênção – dentro de casa – e fora dela. Nossas palavras serão mais temperadas com o equilíbrio que eram as palavras do Senhor Jesus; nossas atitudes tenderão, gradativamente, a serem mais racionais e nossa postura diversa será mais adequada para cada situação em que estivermos inseridos. Nunca se esquecendo de perdoar e pedir perdão quando se “pisa na bola”. E um abraço, sem palavras, pode resolver o caso.
Tenho lutado para “ser esse cara”: não para ser lembrado como “bonsinho”, mas se tiver de ser lembrado, que seja como aquele cara que fez de tudo para ser um bom representante de Jesus aqui na Terra – o que não é tarefa fácil para qualquer um que se diz cristão. Mas para ser bênção na vida das pessoas não basta ser “salvo” por Jesus dos meus pecados e alcançar com isso uma eternidade da alma com ele. Tenho de ser servo – aquele que observa, na prática, suas palavras, seus ensinamentos.
O momento é agora pra começar as mudanças – na minha vida – na tua vida.  Fé e disposição. Os demais recursos o Senhor Deus nos dá. E a gente vai conseguir ser bênção na vida das pessoas que nos cercam.

Artigo publicado no Jornal Comarca de Garça,
na edição de 7 de agosto de 2010.


Paulo Scutari, é radialista, 
jornalista e membro da APEG

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