Soneto
Fagner Roberto Sitta da Silva
Este silêncio feito de agonias,
de imagens fenecidas, corredores
sem fim, onde se perdem os amores
buscando portas ou escadarias...
Este silêncio feito de alegrias
e esperanças perdidas, e de flores
murchas, é puro e com fatais clamores,
desejos, ao notar as mãos vazias.
Ao notar que da percorrida estrada
só ficaram as cinzas, pó e nada,
e tudo tinha o brilho do puro ouro...
E sou, agora, rico do que falta,
só restou-me este céu, a lua bem alta,
mas das estrelas forjo o meu tesouro!
16 de agosto de 2010.
Soneto publicado no Jornal Comarca de Garça no dia 21 de agosto de 2010, na página 4-B do 2º Caderno - Sempre aos Sábados.
Fagner Roberto Sitta da Silva, é presidente da APEG,
poeta e artista-plático.
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